Entre Palavras
terça-feira, 15 de abril de 2008
What if I...
Nothing wrong, nothing right
What if there
was no time
And no reason or rhyme
What if you should decide
That
you don't want me there by your side
That you don't want me there in your
life
What if I got it wrong
And no poem or song
Could put right what
I got wrong
Or make you feel I belong
What if you should decide
That
you don't want me there by your side
That you don't want me there in your
life
Refrão:
Oooh, that's right
Let's take a breath and jump over
inside
Oooh, that's right
How can you know it, if you don't even
try?
Oooh, that's right
Every step that you take
Could be your biggest mistake
And it
could bend or it could break
That's the risk that you take
What if you
should decide
That you don't want me there in your life
That you don't
want me there by your side
refrão (2x)
Oooh, that's right
Let's take a breath and jump over
inside
Oooh, that's right
You know that darkness always turns into
light
Oooh, that's right
Ajo
“O que eu sinto, eu não ajo. O
que ajo, não penso. O que penso, não sinto. Do que sei, sou ignorante. Do que
sinto, não ignoro. Não me entendo e ajo como se me entendesse”
Se encontrar nos outros...

domingo, 13 de abril de 2008
Roda...

Mata pra qualquer lugar
To na área,
Deslizando,
Num concreto a recortar
Tomou forma geométrica
E o que era importante
Tive que memorizar
Sem problema,
To ligeira
Já bem sei remediar
Minha voz é o que me resta e rapidinho
Vai ecoar
De Caymmi eu ouço o mar
Villa Lobos, a floresta
Hoje eu vou sacolejar
Caiu na roda,
Ou acorda,
Ou vai rodar!
Consciência, a maior arma
Mata pra qualquer lugar
To na área deslizando
Num concreto a recortar
O horizonte ali adiante
Tomou forma geométrica
E o que era importante
Tive que memorizar
Sem problema,
To ligeira
Já bem sei remediar
Minha voz é o que me resta e rapidinho
Vai ecoar
Pelo vale, na Pompéia
De Caymmi eu ouço o mar
Villa Lobos, a floresta
Hoje eu vou sacolejar
Ou acorda,
Ou vai rodar...
Show de céu ontem! Ela é simplesmente mais linda do que eu imaginava, uma fofa nos palcos, uma voz deslumbrante e um jeito de dançar que por estar grávida ficou ainda mais bonito :) Contudo, senti falta dela tocar um pouco mais e de cantar bobagem e mais um lamento, mas como diria um amigo meu, nem tudo é 100% ne? Entretanto, já estou bastante feliz com os meus 96%! :))
quarta-feira, 9 de abril de 2008
A angústia positiva...

Entretanto, acredito que se deve tentar ver a angústia de forma mais positiva! Que se deve percebê-la como aquela que embora não agradável de sentir é uma das impulsionadoras do sujeito, uma das forças motriz, aquela capaz de fazê-lo estar sempre em busca de algo. Contudo, vejo muito poucos saberem lidar com ela de forma realmente positiva (vale a ressalva de que isso inclui a minha pessoa). Mas, não parece lógico ser por várias vezes a angústia gerada pelo medo de não sabermos justamente aquilo que impulsiona a nossa busca pelo conhecimento? Que não é por diversas vezes a angústia gerada em nós pelo que causamos de negativo a nós ou a outrem o que faz com que procuremos nos modificar? E quantas vezes não é justamente o medo de perder algo ou alguém o grande motivador de nossas tentativas para impedir a concretização disso?
Caminhar ao lado...

segunda-feira, 7 de abril de 2008
As pessoas certas...
Essa foto e frase são do filme que eu assisti hoje a tarde chamado Milagres do Coração (2005). Tal frase me chama a atenção dentre tantas do filme, pois ela toca em um ponto crucial em meio às coisas que acredito, ou seja, que nada acontece por acaso. Além disso, o filme tenta passar diversas mensagens que me parecem importantes de se relembrar, mesmo de vez em quando, tais como o valor da vida e da sinceridade entre as pessoas, seja em um relacionamento de namorados, seja com a família, entretanto acaba tendo um transcorrer que finaliza de forma clichê demais. Ainda assim, parece ter me motivado o suficiente para que eu quisesse ver o filme do qual ele é a continuação, o The Christmas Shoes (2002) ;)
O fantástico...

Estou me fazendo. Eu me faço até chegar ao caroço.
De mim no mundo quero te dizer da força que me guia e me traz o próprio mundo, da sensualidade vital de estruturas nítidas, e das curvas que são organicamente ligadas a outras formas curvas. Meu grafismo e minhas circunvoluções são potentes e a liberdade que sopra no verão tem a fatalidade em si mesma. O erotismo próprio do que é vivo está espalhado no ar, no mar, nas plantas, em nós, espalhado na veemência de minha voz, eu te escrevo com minha voz. E há um vigor de tronco robusto, de raízes entranhadas na terra viva que reage dando-lhes grandes alimentos. Respiro de noite a energia. E tudo isto no fantástico. Fantástico: o mundo por um instante é exatamente o que meu coração pede [...] ”
sexta-feira, 4 de abril de 2008
É preciso estarmos mais distraídos...

quinta-feira, 3 de abril de 2008
Querer...
A partir daí o assunto começou a render de modo que cheguei à indagação do que faz com que desejemos permanecer ou não ao lado de alguém? E se o fazemos é por vontade de estarmos juntos, por dependência ou por costume? Ou por acreditarmos que é ela o objeto (entendam este no seu sentido mais amplo, o simbólico) capaz de nos trazer a completude, de esvaziar a nossa eterna sensação de que algo nos falta? Poderia ainda ser um pouco disso tudo? E qual seria a razão desses sentimentos algum dia cessarem ou ao menos parecerem deixar de existir? Como as características outrora fundadoras de vínculos poderiam vir a ser aquelas que trarão o espaçamento entre os corpos e as mentes ou entre as mentes e os corpos?
Todas essas interrogações acabaram sendo por mim feitas a outrem ou apenas divagadas mentalmente a partir dos vários discursos que foram pronunciados (ou seria melhor dizer enunciados, tal como propõe Lacan?). Vale ressaltar, que, em geral, percebi certa demora das pessoas para responder, além de alguma dificuldade em perceber o que poderia ter causado tal aproximação (mesmo uma característica qualquer). De fato, poucos pareciam ter parado para pensar sobre isso em algum instante. Será que isso é algo que vale ser pensado? Ou deveríamos esquecer essa mania freqüente em muitos de tentar racionalizar aquilo que não precisa adentrar nesse campo? Será que esses campos não têm uma relação dialógica? Uma melhor e maior observação de nossas escolhas (e por que não de nós mesmos como um todo?) ainda é o que me parece mais interessante, seja qual for a situação.
Dentre diversas respostas, um alguém me diz que o motivo pelo qual se envolve com alguém é o quanto essa pessoa lhe faz bem e vice-versa e essa resposta me intrigou! Sim, me intrigou, pois dentre todas aquelas que poderiam ter sido dadas, esta me pareceu ser a única onde havia o mínimo possível de necessidade de encontrar no outro aquilo que faltaria. Será que isso é possível? Sermos tão altruístas ao ponto de não acharmos que o outro detém algo que nos falta e que de alguma forma ao estarmos com ele teríamos a idéia de completude, mesmo que de forma inconsciente?
Afinal, o pouco que percebi com todos esses questionamentos é que o motivo pelo qual as pessoas ficam juntas é com grande freqüência o querer, seja ele de qual ordem for. Que é ele o maior impulsionador em e de um relacionamento. E que por diversas vezes são tantas as semelhanças e tão poucas as diferenças (ou vice-versa). Entretanto, isso não parece ser, em geral, o preponderante para a motivação desse querer (de fato, ouvi muitos colocarem sobre o quanto a semelhança com seus companheiros e companheiras acabou sendo algo importante para a aproximação deles, enquanto tantos outros nem citaram isso como um fator central para os seus relacionamentos e vários colocaram ainda, que semelhança demais viria a atrapalhar. Afinal, quem nunca ouviu o comentário de alguém dizendo que não agüentaria ninguém que fosse tão parecido consigo?). Enfim, e quando o é, não parece ser o fator determinante para o querer, para aquele querer-fazer-dar-certo, aquele que vejo como o grande propulsor, aquele que tem tantos motivos por trás, enfim, aquele que simplesmente tem a força de transformar o vir-a-ser em ato .